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Oftamologia


A Oftalmologia Geral não é uma especialidade médica, mas uma etapa da avaliação do paciente para um diagnóstico e posterior encaminhamento para a realização de exames mais específicos dentro de uma especialidade, se for o caso.

É nessa área que se realizam os exames de rotina de uma consulta periódica de check up, por exemplo, para verificar o grau do olho, a pressão ocular ou investigar a causa de qualquer desconforto ou problemas de visão narrado pelo paciente.

Para uma boa saúde ocular é recomendável que se vá a um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano, mas essa periodicidade pode ser menor no caso de pessoas que apresentam problemas crônicos de visão ou fazem algum tipo de acompanhamento.

Atendemos a mais de 60 convênios. Verifique se seu plano de saúde faz parte de nossa rede de atendimento.

Catarata


Fotofobia, ofuscamento, visão turva e embaçada, desbotamento das cores, dificuldade de leitura. Se você está tendo alguns destes sintomas deve procurar urgentemente um oftalmologista, você pode estar sofrendo de catarata.

A catarata pode ser de origem congênita ou adquirida. Uma de suas causas mais comum é o envelhecimento do cristalino ocorrido pela idade, a conhecida catarata senil. Mas, ela pode também estar associada a algumas doenças sistêmicas; a vícios como tabagismo e alcoolismo; ao uso de certos medicamentos, como corticóides; e a traumas oculares. A parte do olho atingida pela catarata é o Cristalino (lente natural do olho).

Ela causa um turvamento progressivo nessa lente, interferindo na absorção da luz que chega à retina. As imagens vão perdendo a nitidez e o portador sente como se houvesse uma névoa diante dos olhos. E, atenção, a catarata pode cegar: a doença é a principal causa de cegueira reversível em pessoas com mais de 60 anos.

A boa notícia é que catarata tem cura! O uso de óculos ou de medicamentos não revertem a doença, é preciso removê-la cirurgicamente. Porém, com o avanço da medicina, a cirurgia de catarata se torna cada vez mais precisa e segura.

O Visão Institutos realiza a cirurgia de catarata utilizando o laser de femtossegundo, a mais moderna técnica disponível no mercado. O laser é usado para realizar alguns passos da cirurgia, como as incisões, a retirada de uma parte da membrana que envolve o cristalino e a fragmentação da catarata, mas a aspiração dos fragmentos é realizada por meio do facoemulsificador. No lugar da membrana retirada é implantada uma lente intraocular (LIO). O uso do laser é menos invasivo e garante ao paciente uma recuperação muito mais rápida.

Uma dúvida comum é se a catarata  pode voltar depois da cirurgia. A resposta é não. O que pode ocorrer, em alguns casos, é o surgimento de uma fibrose na membrana que suporta a lente intraocular. Se ela se tornar intensa, pode prejudicar a visão. Se isso acontecer, dispomos de procedimentos ambulatoriais e indolores para corrigir o problema.

Glaucoma


O Glaucoma é uma doença degenerativa que atinge o nervo óptico – a parte do olho que carrega a informação visual até o cérebro.

Os sintomas do glaucoma são silenciosos, o que torna ainda mais importante que você visite um oftalmologista uma vez ao ano para uma consulta de rotina e para a realização de outros exames preventivos que podem detectar a presença da doença.

Na lista dos exames para o diagnóstico de glaucoma estão a tonometria (aferição da pressão intra-ocular), a campimetria (teste do campo visual) e a oftalmoscopia (que avalia o nervo óptico).

Os três sinais mais comuns do glaucoma são o aumento da pressão intra-ocular, a redução do campo visual e o dano ao nervo óptico.Em alguns casos, o glaucoma surge rapidamente, com os seguintes sintomas: embaçamento visual, dor forte no olho, visão de halos ou arco-íris em volta da luz, náusea e vômito, sendo conhecido como Glaucoma Agudo.

Fatores de risco​ ​e​ ​tratamentos:  Os fatores de risco mais comuns do Glaucoma são a idade (mais comum a partir dos 45 anos), a etnia (é mais comum em negros), história familiar de glaucoma, pressão intra-ocular elevada, utilização de corticóides por tempo prolongado ou lesão ocular prévia.

O tratamento de glaucoma é feito, na maioria dos casos, com o uso de colírios; porém, podem ser necessários medicamentos orais, cirurgia a laser, cirurgia convencional ou uma combinação desses métodos. O objetivo do tratamento é impedir o avanço da perda visual e manter a pressão intra-ocular sob controle.

Glaucoma​ ​tem​ ​cura? Infelizmente não. As lesões ao nervo óptico são irreversíveis. Se o glaucoma não for tratado o nervo óptico sofrerá um dano permanente, causando uma diminuição progressiva do campo visual até levar à cegueira. Caso você descubra o glaucoma já em estágio avançado, converse com um oftalmologista do Visão Institutos, especialista em glaucoma. Hoje em dia, existem alguns recursos para que você possa otimizar a sua visão residual e ganhar mais qualidade de vida. Para prevenir ou tratar o Glaucoma, venha conversar com a gente.

Cornea


A Córnea é um tecido transparente, fino e resistente. Fica localizada na região polar anterior do globo ocular. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa.

Possui três funções principais:

Funções da córnea

Desempenha papel fundamental na formação da visão. Transparente, funciona como uma lente sobre a íris (parte colorida do olho), focando a luz da pupila na direção da retina. As lágrimas (secreção lacrimal) mantêm a córnea úmida e saudável.

Para o bom funcionamento da córnea é necessário que a mesma tenha transparência satisfatória e curvatura adequada.

Se há perda de sua integridade, ela se torna embaçada, desfocada e a luz passa a não alcançar a retina, prejudicando sensivelmente a visão e provocando diversos transtornos que irão prejudicar o paciente no desenvolvimento das suas atividades diárias, podendo até mesmo ocasionar a perda completa da visão.

Retina


Especialidade que trata diversas doenças do segmento posterior do olho, tais como a Retinopatia Diabética, o Descolamento de retina e Buracos Maculares.

Em algumas situações o controle é alcançado através do Tratamento não cirúrgico a Laser. Em outras, torna-se necessário a realização de cirurgias.

Refrativa


Adeus aos óculos em poucos minutos.

O que é Cirurgia Refrativa?
É um procedimento cirúrgico que corrige erros refrativos (miopia, astigmatismo, hipermetropia, presbiopia) mudando a forma da córnea e conseqüentemente o modo que a luz é focada internamente. A cirurgia demora em média de 08 a 10 minutos, em cada olho. A técnica mais utilizada em nosso serviço é a Lasik.

Lasik
O procedimento Lasik (laser in situ keratomileusis) tornou-se o mais popular dos tratamentos para correção ocular a laser. É realizado através de anestesia por gotas de colírio, indolor e realizado ambulatorialmente.

O procedimento é muito rápido: o tempo de aplicação do laser é de dois segundos para cada grau tratado. O paciente permanece na sala de tratamento por menos de dez minutos para tratar os dois olhos, tempo usado para ajustes e calibrações de cada tratamento. Não havendo contraindicação, o tratamento é realizado nos dois olhos, no mesmo dia.

A cirurgia de Lasik é feita no Visão com a utilização da tecnologia de confecção do flap (aba fina) igual ou inferior a 100 micra de espessura e do avançado equipamento excimer laser WaveLight Allegretto Eye-Q. Isso possibilita altos níveis de segurança e melhores resultados visuais aos nossos pacientes. Rotineiramente, tratamos pacientes com alto grau ou casos mais complexos com essa mesma técnica.

Alta tecnologia e precisão de resultados
Após vários anos de investigação e estudo, hoje existem técnicas e tecnologia que oferecem com segurança a solução para os problemas refrativos. Através da técnologia do Allegretto Eye-Q 400hz é possível corrigir a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo a presbiopia com rapidez e alta precisão de resultados.

O Allegretto Eye-Q 400hz é o excimer laser mais seguro e preciso do mundo, segundo a FDA Americana. Em Brasília, somente os pacientes do Visão tem acesso à essa tecnologia.

Quem pode se submeter à Técnica?
Em geral, o paciente deve ter mais de 18 anos;
deve apresentar miopia, astigmatismo, hipermetropia ou presbiopia;
não ter um aumento significativo na prescrição corretiva nos últimos 12 meses (pequenas alterações não contra-indicam a cirurgia).

Recuperação
A recuperação visual é freqüentemente rápida após o procedimento. A maioria dos pacientes enxergam normalmente, em um ou dois dias. No entanto, a recuperação visual depende entre outros fatores da cicatrização corneana, do seguimento das orientações médicas e da cooperação do paciente durante o procedimento.

Oftalmopediatria


A saúde ocular infantil merece cuidados desde a gestação. Por isso, papais e mamães devem estar atentos às crianças para que problemas visuais não atrapalhem seu desenvolvimento.

“Exames oftalmológicos realizados nos primeiros anos da infância podem detectar patologias oculares em estágio inicial, facilitando seu tratamento e evitando que a criança tenha um déficit no processo de crescimento e também no desempenho escolar”, explica Dr. Tiago Ribeiro, um dos especialistas do Visão Institutos.

O primeiro exame da oftalmologia infantil é o teste do reflexo vermelho , realizado em recém-nascidos. O procedimento, que é também chamado de teste do olhinho, detecta patologias que podem desencadear problemas neurológicos e oculares na criança outra doença que pode ser detectada ainda na infância é o estrabismo.

Uma patologia que afeta o paralelismo entre os olhos – que apontam para direções diferentes – e pode resultar na redução importante da visão do olho desviado. Mas, atenção: até os três meses de idade, a falta de controle do movimento dos olhos não caracteriza a doença, por isso, é importante um diagnóstico preciso, feito por especialista.

O Visão Institutos oferece oftalmopediatria em todas as suas unidades no Distrito Federal. A equipe é formada por médicos experientes para tratar do estrabismo e qualquer outra afetação da saúde ocular de seu filho. Traga seu filho para que a gente cuide dele com o carinho e a atenção que merece!

Oftalmoplástica


O que é a plástica Ocular?
É uma subespecialidade da oftalmologia que trata de problemas referentes às pálpebras, vias lacrimais e Órbita. Essas estruturas dão sustentação e proteção ao olho, por isso, qualquer alteração nelas pode afetar a saúde ocular e a qualidade de vida do paciente.

Tipos de plástica ocular:
A cirurgia de plástica ocular divide-se em dois tipos:
Plástica ocular Restauradora: que trata da desobstrução das vias lacrimais, mau posicionamento dos cílios ou das pálpebras, reconstituição das pálpebras ou remoção de tumores palpebrais.

Plástica ocular Estética: são as que tem como objetivo valorizar e rejuvenescer os olhos, minimizando os efeitos do envelhecimento palpebral. A mais conhecida delas é a blefaroplastia , que consiste na retirada do excesso de pele ou bolsas gordurosas das pálpebras superiores e/ou inferiores. A cirurgia é relativamente simples e dura em média uma hora e meia. Nas pálpebras superiores, a incisão para retirada do excesso de pele e gordura fica escondida sob uma prega natural. Nas pálpebras inferiores, a incisão é efetuada na base dos cílios e é praticamente invisível.

Recuperação da cirurgia nas pálpebras:
A permanência na clínica é curta, cerca de 4 a 8 horas. Depois da operação, um curativo é mantido durante 2 ou 3 horas. Após 8 dias, o paciente já irá perceber uma melhora da área ao redor dos olhos. Na terceira semana, ele perceberá toda a diferença entre antes e depois da blefaroplastia.

Visão Subnormal


Sub-especialidade da oftalmologia que trata pessoas com visão reduzida, não corrigível totalmente com óculos e lentes de contato comuns. O Oftalmologista realiza avaliação detalhada destes pacientes, visando promover sua reabilitação e otimização da funcionalidade de sua visão remanescente, gerando assim, mais inclusão e autonomia nas tarefas do dia a dia.

Pessoas com visão subnormal ainda possuem visão útil, que pode ser melhorada com auxílios especiais. Existem diversos recursos disponíveis para ampliar, condensar e relocar as imagens como também para melhorar o nível de contraste e iluminação. Para tal se utilizam auxílios ópticos e/ou eletrônicos. Além disso, várias orientações importantes para reabilitação das pessoas com baixa visão e ­­cegueira podem ser prescritas como: treinamento para melhor mobilidade, leitura em braille, atividades da vida diária com mais segurança e também para o melhor uso de tecnologias assistivas (computador, celular e outros dispositivos tecnológicos).

Embora o mais comum seja a redução da visão central, a visão subnormal pode também ser consequência de diminuição da visão periférica, da diminuição da visão para cores ou da incapacidade para definição adequada de luz, contraste ou foco. Diferentes tipos de visão subnormal podem exigir diferentes tipos de assistência oftalmológica. Pessoas que nascem com visão subnormal, por exemplo, têm necessidades diferentes daquelas que apresentam o problema no decorrer da vida.

Causas:

Embora a maior incidência seja em idosos, pessoas de todas as idades podem ser acometidas. A visão subnormal pode ocorrer por causas congênitas, doenças hereditárias, infecciosas, traumas, diabetes, glaucoma, catarata e doenças relacionadas à idade. Causa comum é a degeneração macular do idoso.

Estrabismo


Um desvio ocular que merece atenção especial, porque pode ser um sinal de tumor no crânio.

O que é?

O estrabismo é popularmente conhecido como  “vesguice” ou “olho torto”.  Consiste na movimentação e posicionamento inadequados ou desordenados dos dois olhos, sem paralelismo. É o resultado de um defeito nos músculos que movimentam os olhos ou dos respectivos nervos. Pode ser tanto causa, quanto consequência de uma baixa visão. A pessoa pode nascer com o desvio ocular ou adquiri-lo em qualquer momento da vida.

Alerta

Os casos de estrabismo  que se manifestam em crianças maiores de seis anos e adultos merecem atenção espcial, porque  podem ser o sinal  de um tumor no crânio.

Tratamentos

O estrabismo não desaparece sozinho, sem tratamento, como diz a crendice popular.

Em caso de dúvida consulte seu oftalmologista. Ele fará o diagnóstico.

O tratamento do estrabismo pode ser clínico e/ou cirúrgico. Quanto antes iniciado o tratamento melhores são os resultados, principalmente nas crianças. O atraso no diagnóstico e a falta de cuidados especiais podem fazer a diferença entre a cura e uma solução apenas paliativa.

Glaucoma


Uma doença silenciosa que causa cegueira.

O que é glaucoma?

É uma doença silenciosa e que atinge quatro milhões de pessoas em todo o mundo. O glaucoma merece atenção especial por ser degenerativa e atingir o nervo Óptico e pode levar à cegueira. O nervo óptico é a parte do olho que carrega a informação visual até o cérebro. É formado por mais de um milhão de células nervosas. Quando se eleva a pressão no olho, as células nervosas tornam-se comprimidas, o que as danifica, e eventualmente até causa sua morte. A morte destas células resulta em perda visual permanente.

Como prevenir?

Visite, uma vez ao ano, o médico oftalmologista. Por meio de exames, o oftalmologista pode determinar se o paciente tem ou corre o risco de ter glaucoma, mesmo antes de aparecerem os sintomas. Na lista do check-up para o diagnóstico do glaucoma estão a tonometria (aferição da pressão intra-ocular), a campimetria (teste do campo visual) e a oftalmoscopia (que verifica o aspecto do nervo óptico).

Na última fase do Glaucoma, a visão do paciente pode ficar assim:

Campo Visual Tubular

Nas últimas fases do glaucoma, o campo visual está tão reduzido que é como se pessoa olhasse o mundo através de um tubo.

Quem está sob risco?

Pessoas acima de 45 anos Pessoas com história familiar de glaucoma Pessoas com pressão intra-ocular elevada Pessoas que possuem miopia Pessoas que utilizam esteróides por tempo prolongado (corticóides) Pessoas que possuem alguma lesão ocular prévia

Quais são os sintomas do glaucoma?

O glaucoma geralmente inicia de forma lenta, não exibindo nenhum sintoma até que danos sérios e irreversíveis tenham sido causados. Esse distúrbio é o principal motivo pelo qual você deve consultar um oftalmologista periodicamente após completar 40 anos. Os três sinais mais comuns do glaucoma são o aumento da pressão intra-ocular, a redução do campo visual e dano ao nervo óptico e às fibras ópticas. Às vezes, o glaucoma surge rapidamente, com os seguintes sintomas: visão desfocada, dor forte no olho, halos ou arco-íris em volta da luz, náusea e vômito.

Como tratar?

O glaucoma pode ser tratado com colírios, medicamentos orais, cirurgia a laser e uma combinação desses métodos. O propósito do tratamento é impedir perda visual ainda maior e manter a pressão intra-ocular baixa, sob controle.

Moscas Volantes


Pequenas manchas no campo visual que se parecem com moscas. Um fenômeno comum em indivíduos com mais de 60 anos, em míopes, e naqueles submetidos à cirurgia intra-oculares como a de catarata.

Algumas pessoas se queixam de que percebem pequenas manchas ou mosquitos que se movem em seu campo de visão. São as chamadas de moscas volantes, visíveis, principalmente, quando os pacientes olham contra uma superfície plana como o céu azul ou uma parede branca ao fundo. São pequenas condensações da gelatina do olho, denominada vítreo, que é o fluído gelatinoso e transparente que preenche a cavidade interna do olho. Embora aparentemente se apresentem na frente do olho, elas estão realmente flutuando neste fluído, no interior do olho, e são vistas como sombras pela retina (a camada interna do olho sensível à luz, chamada fundo de olho).

As moscas volantes podem se apresentar em forma de pequenos pontos, círculos, linhas ou em teias de aranha, podendo causar muita preocupação, principalmente se aparecem subitamente. No entanto, elas são normalmente de pouca importância, representando um processo de envelhecimento. A gelatina vítrea tende a se contrair com o tempo e assim, separa-se da retina e se apresenta como as moscas volantes. Este é um fenômeno comum em indivíduos com mais de 60 anos, em míopes, e naqueles submetidos à cirurgia intra-oculares como a de catarata.

Quando a gelatina vítrea se separa da retina, a retina pode se rasgar, causando um pequeno sangramento no interior do olho, que também se manifesta com o aparecimento de moscas volantes. Esta minúscula rotura na retina pode ser infiltrada de líquido, internamente causando uma doença que é chamada de descolamento de retina. Assim, múltiplas minúsculas moscas volantes podem ser sinal de rasgo na retina, o que, por sua vez, pode levar a uma doença grave chamada de descolamento de retina. Este rasgo na retina, se descoberto precocemente pelo oftalmologista, pode ser bloqueado com raio laser, impedindo e prevenindo o descolamento de retina.

É pouco comum que moscas volantes resultem de uma inflamação interna do olho ou de depósitos como cristais que se formam na gelatina vítrea. Apenas um exame especializado, por um oftalmologista, pode determinar se as moscas volantes se constituem ou não em situação de risco. Qualquer começo repentino de moscas volantes ou flashes de luz deve ser avaliado pelo retinólogo (especialista em doenças da retina). Embora uma minoria de casos de moscas volante esteja associada ao descolamento de retina, todos os casos devem ser examinados pelo oftalmologista através do exame de fundo e com a técnica oftalmoscopia binocular indireta com depressão escleral.

O que pode ser feito?

Algumas vezes as moscas volantes interferem na visão clara, principalmente durante a leitura, podendo causar perturbações. A incômoda sensação de percebê-las diante da linha de visão pode ser diminuída com alguns movimentos oculares, para cima, para baixo e para os lados. Isto faz com o fluído interno do olho se reacomode, levando as moscas volantes para fora do eixo de visão.

Segundo a Dra. Ana Paula Furtado, chefe do departamento de retina do Visão, as moscas volantes não são indício de problema ocular grave. Entretanto, se desenvolve em grande número ou se aumentam muito com o passar do tempo, recomenda-se um exame pelo retinólogo. O exame incluirá uma observação cuidadosa da retina e da gelatina vítrea, o que exige experiência e treinamento específico, o que sugere a procura de um retinólogo, ou seja, um especialista em doenças da retina, médico que é treinado para identificar e tratar os problemas relacionados com as moscas volantes e flashes luminosos.

Olho seco


90% dos brasilienses sofrem com olho seco.

O que é olho seco?

Olho seco é um termo usado para descrever uma deficiência na qualidade ou quantidade de lágrima produzida pelo organismo, provocando a lubrificação inadequada do olho.

Qual é a função das lágrimas?

As lágrimas fornecem nutrientes e protegem a superfície ocular de infecções e dos efeitos das partículas do ar. Lubrificam e auxiliam na manutenção da superfície transparente e regular da córnea, de forma que a visão permaneça clara e sem distorções.

Como se manifesta o olho seco?

Muitos são os sintomas do olho seco, manifestando-se principalmente pela sensação do corpo estranho, ardor, queimação, irritação, olhos vermelhos, fotofobia, visão borrada que melhora ao piscar, lacrimejamento excessivo e embaçamento, geralmente agravado ao final do dia, em condições de baixa umidade (ex.: ambientes com ar-condicionado ou aquecedor) e desconforto, seja ao assistir à televisão ou durante o uso excessivo da visão de perto (ex.: ler ou trabalhar em computador).

O que pode causar?

Ambiente de clima seco, sol, fumaça de cigarro, poluição, calefação, ar-condicionado e monitores de computador, alguns medicamentos como anti-histamínicos, antidepressivos, anticoncepcionais, etc. Aos 65 anos, o ser humano produz 60% menos lágrimas e a incidência nessa idade aumenta. Mulheres freqüentemente têm esse problema agravado quando estão na menopausa, devido às mudanças hormonais.

Como tratar?

O oftalmologista diagnostica a doença por meio de exames específicos e avaliação do histórico clínico do paciente. Para o tratamento do olho seco são usadas gotas lubrificantes, que agem como substitutos da lágrima e podem ser utilizadas com freqüência. Para alguns pacientes são indicados antiinflamatórios, antibióticos, medicamentos sistêmicos e em certas ocasiões deve-se recorrer a outros métodos terapêuticos, como o fechamento dos condutos de drenagem das lágrimas.

Pterígio


Olho seco, poeira e raios ultravioletas podem causar o pterígio, um tecido carnoso sobre a córnea.

O que é?

O pterígio é um tecido carnoso que cresce sobre a córnea. Esta lesão pode manter-se pequena ou crescer até interferir com a visão. O pterígio se localiza com maior frequência sobre o ângulo nasal do olho, porém pode aparecer no ângulo externo.

Quais são as causas/sintomas?

Os principais sintomas são:  olho vermelho (irritado) e fotofobia (sensibilidade à luz). Outras manifestações clínicas que podem ser encontradas em pacientes portadores deste mal são a hiperemia ocular, a ardência e o prurido ocular.

Formas de prevenção

O uso de óculos escuros com lentes que possuem proteção contra os raios UV constitui-se em uma das principais formas de prevenção deste mal, bem como de outras patologias do globo ocular, como exemplo a degeneração macular senil, também bastante freqüente em nosso meio e que também tem como principal fator de risco a radiação UV que recebemos durante toda a nossa vida.

Tecido carnoso sobre a córnea

Qual é o tratamento?

Quando o pterígio torna-se avermelhado e irritado, empregam-se gotas e pomadas oculares para reduzir a inflamação. Se o pterígio tornou-se grande o suficiente para atrapalhar a visão ou é anti-estético, pode ser retirado mediante cirurgia.Apesar de uma excisão cirúrgica correta, o pterígio pode reaparecer, sobretudo em pessoas jovens. Em alguns casos recorre-se à radiação da superfície com b-terapia ou ao uso de medicações com o objetivo de prevenir a recorrência. A proteção dos olhos contra a luz ultravioleta excessiva através óculos solares apropriados, evitando condições ambientais secas e empoeiradas, e a aplicação de lágrimas artificiais são medidas que podem ser úteis.

Retinopatia diabética


A primeira causa de cegueira no Brasil.

O que é a retinopatia diabética?

É uma manifestação ocular da diabetes tipo 1 ou 2 e uma das principais causas de cegueira. Ela se caracteriza por lesões nos vasos da retina que podem causar pequenos ou grandes sangramentos, levando a perda parcial ou total da visão, muitas vezes irreversível.  A retinopatia diabética é uma complicação grave, que evolui lentamente, sendo, junto com a catarata,  uma das complicações mais graves do diabetes.

Quais são as causas?

O aumento dos níveis de açúcar no sangue (glicemia) – que caracteriza o diabetes – causa alterações nos pequenos vasos sanguíneos da retina no interior do olho. Os vasos alterados deixam sair líquido e sangue para a retina, reduzindo a visão.

Em alguns casos, desenvolvem-se vasos anormais na retina. Sendo muito frágeis e sangrando facilmente, estes vasos levam à formação de tecido fibroso que repuxa a retina. Neste estádio grave, a doença designa-se retinopatia diabética proliferativa.

Quais são os sintomas da retinopatia diabética?

Inicialmente não há sintomas, daí a importância dos diabéticos vigiarem a sua visão, através de exames médicos oculares regulares. Eles devem ser realizados conforme orientação de seu oftalmologista, mas normalmente são feitos anualmente.

Visão afetada pela retinopatia diabética: manchas ao centro que vão aumentando até levar à cegueira, se não houver tratamento.

Como é diagnosticada?

Exames oftalmológicos como a fundoscopia (exame de fundo de olho) e  a retinografia fluorescente (fotos que mostram o estado dos vasos da retina) podem detectar alterações da retina em estágios iniciais. O dignóstico precoce é fundamental para que se possa tratar a retinopatia diabética o quanto antes, evitando grandes complicações e danos irreversíveis da visão. Mas para isso, o paciente com diabetes deve fazer os exames periódicos, redobrando os cuidados com seus olhos.

Como se trata?

A retinopatia diabética é tratada com laser, num procedimento chamado de fotocoagulação com laser argônio.  O tratamento previne perdas visuais adicionais e sana as lesões da retina. A fotocoagulação deve ser indicada e realizada pelo oftalmologista. Para prevenção, além das consultas periódicas, é fundamental que o doente controle os níveis de açúcar no sangue desde as fases iniciais da doença.

Terçol ou Hordéolo


Um pequeno furúnculo na glândula das pálpebras.

O terçol é um pequeno furúnculo ou infecção bacteriana em uma das glândulas da pálpebra. Quando infectadas, as glândulas sebáceas localizadas nas pálpebras superior e inferior ficam inchadas e dolorosas. Inicialmente o terçol é pequeno, mas pode transformar-se em ferida avermelhada e bastante dolorosa. A seguir, o terçol inicial se torna um ponto amarelo de pus. Geralmente o pus drena sozinho. Jamais, fure ou esprema o terçol.

Procure sempre o oftalmologista.

Visão Subnormal


Você sabe o que é Visão Subnormal e quais são as causas?

Visão subnormal ou baixa visão é o comprometimento da função visual que impossibilita uma visão satisfatória para os afazeres habituais, mesmo após tratamento clínico, cirúrgico e/ou correção dos erros refrativos comuns com uso de óculos, lentes de contato ou implante de lentes intra-oculares.

Considera-se com visão subnormal a pessoa que apresenta 30% ou menos do que chamamos de visão normal (Acuidade visual de 20/20). Esta situação pode ser acompanhada de uma alteração do campo visual, ou seja, a pessoa pode enxergar como se estivesse vendo por dentro de um tubo (ausência ou diminuição da visão periférica) ou com uma mancha escura na parte central da visão quando a pessoa tenta fixá-la em um objeto (ausência ou diminuição da visão central).

A visão subnormal não deve ser confundida com a cegueira, pois o portador de visão subnormal tem uma visão útil e pode ser capaz de ler impressos ampliados ou ler com ajuda de auxílios ópticos e eletrônicos, que são recursos especiais que ampliam consideravelmente a visão durante a leitura, por exemplo.

Embora a maior incidência seja em idosos, pessoas de todas as idades podem ser acometidas. A visão subnormal pode ocorrer por causa congênita, doenças hereditárias, infecciosas, traumas, diabetes, glaucoma, catarata e doenças relacionadas à idade. A causa mais comum é a degeneração macular do idoso.

As causas mais comuns de visão subnormal em crianças são congênitas (presentes ao nascimento) como nos casos de coriorretinite macular por toxoplasmose, catarata congênita, glaucoma congênito, atrofia congênita de Leber e outras. A prematuridade também pode gerar deficiência visual e desencadear visão subnormal.

Segundo a Sociedade Brasileira de Visão Subnormal, 70 a 80% das crianças diagnosticadas como cegas possuem alguma visão útil. Em países em desenvolvimento a prevalência de cegueira infantil é de 1 a 1,5 para cada mil crianças e a prevalência de visão subnormal é três vezes maior (estimativa da Organização Mundial de Saúde – OMS).

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